quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Ricardo Reis - Estoicismo e Epicurismo

O Epicurismo e o Estoicismo têm como característica comum garantir ao Homem o bem supremo, a serenidade, a paz, a tranquilidade.

Estoicismo:

·       Considera ser possível encontrar a felicidade desde que se viva em conformidade com as leis do destino que regem o mundo.

·        O Estoicismo era um sistema monístico, tratando o Universo como uma entidade única, em que Zeus ou o fogo ou a razão criadora se assumia como um aspeto desse mesmo Universo;

·         O Universo funciona de uma forma cíclica, tanto no crescimento como na sua queda;

·         O sábio devia conformar-se com a Natureza e não lutar contra ela;

·        Apologia da indiferença face aos bens materiais e defesa do seguimento das virtudes: discernimento, coragem, justiça e autodomínio;

·         O autodomínio permite a aceitação das ações do cosmo, do fatum e da morte inexorável;

·        Defesa da fundação de uma comunidade humana ou cosmopolis e na igualdade de oportunidade para todos os seres humanos – universalismo;

·        O verdadeiro estoico deveria auxiliar os outros e ignorar diferenças de raça, condições de nascimento, etc.

Epicurismo:

·         Filosofia moral de Epicuro (341-270 a.C.), defendia o prazer como caminho da felicidade;

·         Este movimento baseia-se na teoria atómica;

·        Para Epicuro, por detrás dos sentidos-impressões estão os átomos, que formam todas as coisas, inclusivamente os deuses;

·        O ser humano deve procurar a ausência de dor e sofrimento e aceitar a morte (reconhecida apenas como sendo a fronteira da vida), sem receio;

·        Apologia da procura do prazer moderado, da calma, da ataraxia, do Carpe Diem ( "aproveita o dia”) horaciano;

·         As religiões não deveriam fomentar o medo da morte.



Epicuro

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