sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Fernando Pessoa - Biografia

Fernando António Nogueira Pessoa (Fernando Pessoa) nasceu em Lisboa, a 13 de junho de 1888 e foi um poeta e escritor português, sendo considerado um dos maiores poetas da Língua Portuguesa e da Literatura Universal, muitas vezes comparado com Luís de Camões.
Após a morte do pai, vítima de tuberculose, a família foi obrigada a leiloar parte dos seus bens e depois do segundo casamento da mãe, Fernando Pessoa partiu com a mãe e um tio-avô para a África do Sul (Durban).
Em 1894 criou o seu primeiro heterónimo, Chevalier de Pas. Frequentou várias escolas, recebendo uma educação tradicional inglesa, passando por um colégio de freiras irlandesas da West Street, e pela Durban High School, onde criou o heterónimo Alexander Search (1899).
Em 1904 terminou os estudos na África do Sul. Regressou a Portugal em 1905 e fixou-se em Lisboa, onde se matriculou no Curso Superior de Letras. Foi a partir desta data que começou a sua intensa atividade literária.
Em 1912, Pessoa estreou-se como crítico literário, provocando polémicas junto à intelectualidade portuguesa. Em 1914, devido à sua capacidade de "outrar se", criou mais heterónimos (Alberto Caeiro, Álvaro de Campos, Ricardo Reis, etc.),
Simpatizante da Renascença Portuguesa, no início, afastou-se depois, e em 1915 com Mário de Sá Carneiro e Almada Negreiros entre outros, esforçou se por renovar a literatura portuguesa através da criação da revista Orpheu, veículo de novas ideias e novas estéticas.
Em 1934, concorreu com Mensagem a um prémio da Secretaria de Propaganda Nacional, que conquistou na categoria B, devido à reduzida extensão do livro.
Pessoa acaba por ser internado no dia 29 de novembro de 1935, com diagnóstico de “cólica hepática”. Morreu no dia 30 de novembro, com 47 anos de idade. A sua última frase foi escrita na cama do hospital, em inglês: “I know not what tomorrow will bring” (“Não sei o que o amanhã trará”)
 Fernando Pessoa não é apenas o autor de uma obra múltipla e plurifacetada, mas, principalmente, o criador de uma “pequena humanidade”, constituída por figuras “exatamente humanas” com personalidade própria.

Fernando Pessoa


Fernando Pessoa - Infância

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